Para não ler: Uni Duni Tê - M.J.Arlidge

Sinopse: Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.


      Parece um daqueles livros que não conseguimos largar por nada até que chegue ao fim e quando finalmente chega não conseguimos tirar da cabeça por mais tempo ainda, não é?
Pois é, eu também achei. Apaixonada como sou por qualquer coisa ligada à Serial Killers (Olá, Dexter), no instante em que li a sinopse não pensei duas vezes e me atirei de cabeça na história. Porém, não poderia ter ficado mais decepcionada. Apesar da premissa incrível, o livro é basicamente um amontado de todos os clichês de histórias policias já escritas, desde à personalidade ''durona e auto punitiva'' da detetive que carrega um peso de seu passado sobre os ombros até as razões pela qual nossa Serial Killer tão esperta e mal desenvolvida pratica seus crimes. Sim, é uma mulher, e confesso que esse foi o único ponto onde o livro me cativou. Até então só havia pensado em homens nessa posição, talvez pelo fato de sermos bombardeados com histórias onde eles são sempre o personagem carismático, bem escrito e sangrento. 

Não há muitos detalhes a respeito de tudo e a sensação que temos é de que autor está rodando em círculos até conseguir tempo e páginas suficientes para atingir o que julga ser o ápice da história. 

Ao final do livro, me peguei encarando o kindle por longos minutos me perguntando se realmente tinha acabado daquela maneira: tão abrupta e de fácil adivinhação. 

Se você quiser arriscar e descobrir por si mesmo para formar sua própria opinião, boa sorte. Espero que sua paciência não seja tão curta quanto a competência de Hellen Grace.



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