Dica de filme: Deixa rolar

  Um roteirista (Chris Evans) se vê em apuros quando um produtor (Anthony Mackie), lhe encomenda um roteiro de uma comédia romântica tipica. O problema é que ele acredita que filmes desse tipo idealizam o amor de uma forma que ele nunca é na vida real, mas Bryan promete que, caso aceite a tarefa, lhe colocará para escrever o sonhado roteiro de ação, o que o faz aceitar a proposta. Entretanto, em meio a todo seu pessimismo sobre romance em geral e dificuldades em levar o roteiro adiante ele acaba por conhecer uma garota com senso de humor bastante sarcástico por quem acaba se apaixonando. 
    
Titulo Original: Playing it cool
Roteiro: Chris Shafer e Paul Vicknair
Direção: Justin Reardon
Ano: 2015


    Depois de muito tempo planejando baixar o filme finalmente o assisti essa semana e como toda apaixonada por romances adorei. Deixa Rolar é uma comédia romântica 
clichê que satiriza as comédias românticas clichês. É divertido ver os conflitos internos do personagem de Chris Evans (que não tem seu nome mencionado em nenhum momento da história), quando percebe que está finalmente apaixonado pela primeira vez na vida. Por uma mulher comprometida. Engana-se quem pensa que isso os impede de se envolver. 


 Nosso roteirista descrente conhece Ela (cujo nome também não é citado) em uma festa de caridade na qual vai com seu melhor amigo Scott, um escritor que respira romance e tem mania de deixar exemplares de ''Amor nos tempos de cólera'' espalhados por aí de propósito para que as pessoas o encontrem. Enquanto Scott está trancado no banheiro Chris e Ela se divertem dando em cima dos convidados de propósito, até que o namorado dela aparece. Sem saber nada sobre a garota, ele começa, junto com Scott, a ir em diversos eventos de caridade até finalmente conseguir encontrá-la. 


Ambos acabam tendo ''encontros de amigos'' onde mostram muita sintonia um com o outro, e quanto mais se aproxima mais os dilemas do nosso roteirista aumentam, até que ele finalmente diz o que sente de maneira bastante direta, o que não é o suficiente pois ela aceita o convite de casamento do namorado. Disposto a tê-la, ele então toma a decisão mais clichê dos romances que tanto detesta: irá interromper um casamento. 


Há dois pontos que me conquistaram no filme: O coração, versão deprimida e fumante do coração do nosso roteirista representada por ele mesmo cuja existência somente ele vê.




E o fato de que, como todo contador de histórias, nosso protagonista se imagina no lugar de quem está vivendo-a, o que rende diversas cenas curtas e divertidas de diversas facetas, incluindo o ator vestido de mulher ao ouvir o relato de uma amiga sobre um encontro desastroso, no qual se imagina na situação dela. 

Particularmente adorei o filme e se você gosta de romances clichês com uma boa dose de comédia é uma escolha certeira, garanto boas risadas e aquele calorzinho no coração ao torcer pelo tão ansiado final feliz. 




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