Resenha: O lado bom da vida - Matthew Quick
Após deixar a clínica psiquiátrica onde ficou internado por um tempo que seus familiares tentam omitir, Pat finalmente volta para casa. Viciado em exercícios físicos, ele tem como principal objetivo de vida reconquistar sua ex mulher, Nick, e terminar com o "Tempo separados". Em um jantar na casa de seu melhor amigo ele conhece Tiffany, viúva que adquiriu hábitos ninfomaníacos após a morte do marido e é convencido por ela a entrar em um concurso de dança em troca de cartas que entregaria secretamente a nick. Enquanto se divide entre acompanhar seu time pelo qual é fanático, os Eagles, a instabilidade de Tiffany e as consultas com seu terapeuta, Pat precisa lidar com a nova vida que se estende à sua frente enquanto sua mente insiste em viver no passado.
O livro consegue ser uma injeção de ânimo até no maior pessimista do mundo (ou seja, eu), e isso é perceptível através da genial e por muitas vezes hiperativa narração de Pat. Talvez seja a obra em que eu mais tenha grifado frases, todo mundo deveria adotar para a vida seu lema "praticar ser gentil ao invés de ter razão."
Pat tem uma visão de mundo apaixonante e seu jeito por muitas vezes beirando a inocência infantil é adorável. Uma coisa que me incomodou bastante é a avalanche de detalhes sobre futebol americano. Para quem não conhece ou não gosta do esporte acaba por se tornar uma parte monótona do livro e por muitas vezes totalmente descartável.
Uma das frases que mais me tocou foi a dita por Pat ao reencontrar seu irmão bem sucedido que nunca o visitara na clinica psiquiátrica. Enquanto muitos sequer olhariam no rosto de tal pessoa, ele apenas diz: Só tenho amor por você.
Pat tem uma visão de mundo apaixonante e seu jeito por muitas vezes beirando a inocência infantil é adorável. Uma coisa que me incomodou bastante é a avalanche de detalhes sobre futebol americano. Para quem não conhece ou não gosta do esporte acaba por se tornar uma parte monótona do livro e por muitas vezes totalmente descartável.
Uma das frases que mais me tocou foi a dita por Pat ao reencontrar seu irmão bem sucedido que nunca o visitara na clinica psiquiátrica. Enquanto muitos sequer olhariam no rosto de tal pessoa, ele apenas diz: Só tenho amor por você.
ADAPTAÇÃO PARA O CINEMA
Lançado em 2013 e dirigida por David O.Russell, o filme, que conta com Bradley Cooper e a vencedora do Oscar Jennifer Lawrence nos papéis principais, sofreu diversas mudanças em relação à história original.
Inicialmente, Pat e Tiffany seriam interpretados por Mark Wahlberg e Anne Hathaway, mas a atriz desistiu do papel por conta de conflitos na agenda e Mark foi substituído por Bradley, que havia sido escolhido pelo diretor do longa.
Como eu disse, se você viu o filme antes de ler o livro, prepare-se para muitas divergências.
Diferentemente do filme, no livro o pai de Pat ( Robert De Niro) não é tão receptivo com a volta do filho e evita falar com ele apesar de dividirem o mesmo teto. A apresentação de dança de Pat e Tiffany no livro é perfeita, diferente do divertido desastre mostrado no filme, da mesma forma com que não existe aposta alguma em relação aos resultados.
Entre diferenças à parte, seja lendo o livro ou vendo o filme, O lado bom da vida é o tipo de obra que todo mundo deveria ter acesso pois é uma bipolar, bem humorada e inspiradora injeção de positividade e sentimentos bons.
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