Resenha: A culpa é das estrelas - John Green
Hazel Grace é uma adolescente que possui câncer na tiroide, com metástase nos pulmões, o que faz com que tenha sempre um carrinho de oxigênio a tira colo. Incentivada por seus pais ela passa a frequentar um grupo de apoio para crianças com câncer, onde conhece Augusts Waters, que alguns anos antes perdera a perna para a doença. Rapidamente Hazel é envolvida pelo jeito otimista de Gus e juntos aproveitam o máximo que a vida pode oferecer de acordo com as coisas que acreditam, vivendo um romance que nem mesmo suas vidas limitadas é capaz de barrar.
Todo mundo deveria ter um amor que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.
Okay, com certeza você já leu o livro. E viu o filme. Dificilmente irá encontrar alguém que não tenha ouvido falar do fenômeno. Que não tenha gostado, é possível, mas ficar alheio a avalanche que a história causou? Improvável.
Li o livro um pouco depois de toda a repercussão ter começado e sinceramente amei. Não porque o mundo inteiro estava aos pés de John Green, mas pela sensibilidade e humor ácido dos personagens. Outra coisa que me conquistou foi a aceitação com suas doenças, eles não ficam o tempo todo se lamentando e quando surtam suas razões são compreensíveis. Terminei super rápido a leitura e fiquei em estado vegetativo por alguns minutos pensando na vida e no quando o autor consegue ser genial. Com frases de efeitos, muitas que mexem conosco de forma profunda, A culpa é das estrelas ao meu ver é leitura obrigatória para todo bom apreciador de romances dilacerantes.
Em 2014 chegou aos cinemas a tão aguardada adaptação, que foi recebida fervorosamente pelos fãs. Alcançando boas criticas e arrecadando em torno de 280 milhões, tendo como orçamente inicial de 12 milhões, o filme rapidamente caiu no gosto popular atraindo milhares de pessoas ao cinema.
Muitos criticaram a atuação da atriz Shailene Woodley, que deu vida à personagem Hazel Grace, e a escolha do ator Ansel Elgort como Gus, porém perto da comoção generalizada que o filme causou esse publico acabou sendo ofuscado tornando-se minoria.
Leve e lindo, A culpa é das estrelas é o tipo de filme para se assistir com uma caixinha de lenços ao lado, não apenas por precaução, já que possivelmente você irá usá-los. E querer assistir mais uma vez.
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