Etc e livros

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Há muito tempo atrás um cientista chamado Remi Claus acreditava que poderia evoluir a humanidade através de experimentos que fazia em suas filhas em busca da perfeição de sua fórmula. Remi não só obteve êxito em seu objetivo como deu inicio a uma nova era de seres que posteriormente seriam divididos em Classes de talento, onde após uma guerra contra os inconformados humanos comuns se dividiriam em ilhas e fundariam um novo país com sua própria raça, regras e costumes: Stravância.

As denominadas Classes de talento são definidas desde o nascimento do individuo, manifestando-se através da cor dos olhos e impondo assim o que irão estudar na aclamada Escola Talental que lhes dará o desejado Certificado Comunal Humano, fundamental para se ter a chance de ser alguém importante no país.

Nascida na Ilha do sul, a mais pobre de todas e com maior número de habitantes Zero classes, Evangellyne Allins possui os olhos verdes de uma glorificadora porém seus poderem jamais se manifestaram, o que a faz acreditar ser uma exceção ao tão aclamado código genético criado pelo venerado Remi.

Quando chega à ilha o navio da Escola talental, onde outrora qualquer um que possuísse uma Classe de talento poderia adentrar e após uma lei criada pela rainha somente os que possuíssem dinheiro o suficiente eram aceitos e levados à rica Ilha central a fim de estudar, Evangellyne não se interessa na divulgação para as inscrições por acreditar que jamais seria aceita já que não possuía talento algum ou dinheiro. Porém sua melhor amiga, Mabelle, a convence a acompanhá-la em um sorteio para o show do vice rei Atlas, promovido em praça publica. Adorado por seus súditos, o excêntrico Atlas vê Evangellyne como uma exceção em meio a multidão, uma Glorificadora em meio a tantos zero classes. A contra gosto ela sobe ao palco e ao afirmar que não possui talento algum acaba por ofender à multidão e ser vaiada. Numa tentativa de acalmar os ânimos da platéia Atlas lhe concede um par de ingressos para seu show e decidida a provar não estar mentindo Evangellyne comparece na companhia de seu pai, Vincent, um zero classe.

Novamente ela sobe ao palco e faz seu discurso sendo alvo de piadas e afirmações maldosas, porém Evangellyne, sem saber, provoca algo que torna o teatro um caos. As cortinas são fechadas e ela desmaia, acordando a bordo do navio da Escola talental.

Sob o apadrinhamento de Atlas, ela descobre que fora dada como morta e que a partir daquele momento deveria obedecer às ordens do vice rei para que nada de ruim acontecesse com seu pai. Sem saída, apesar de certa resistência, aceita seus termos e assume

a identidade de Eva Banschester, uma vocalizadora, o que descobre ser seu verdadeiro dom, obrigando-a a usar lentes de contato para esconder a verdadeira cor de seus olhos que não condizem com seu talento, o que é anormal.

Seguindo a primeira ordem de Atlas, ser aprovada no primeiro tirocínio (espécie de peneira entre os alunos), Evangellyne precisa deixar para trás quem um dia foi e aprender a dominar seus novos poderes enquanto convive com adolescentes ricos de outras diversas classes de talento.

Sou uma grande admiradora de escritores capazes de criar seus próprios universos e nos envolver a ponto de fazer com que tenhamos a sensação de que fazemos parte dele também. E com relação à Espelho dos olhos não foi diferente. Cada detalhe é inédito e instigante e cada partícula desse novo mundo no qual adentramos nos apresenta detalhes tão bem moldados que nos vemos desejando cada vez mais.

Desenvolvi por Valete, a amiga pintora de Evangellyne, um amor tão profundo quanto sua bipolaridade desenfreada, o que não deixa de ser uma caraterística perfeita para um artista. Aliás, Valete é a personificação da palavra. Posso dizer o mesmo pelo depressivo Gory, que parece carregar o peso do mundo nos ombros.

Cada personagem, por menor que seja e por mais breve que seja sua aparição, acaba por não passar despercebido devido às suas singularidades e traços únicos de personalidade de forma que que não sentimos que apenas Evangellyne/Eva é o foco da história, e isso é o mais legal.

Confesso que algumas pequenas coisas acabaram por me incomodar um pouco, como a falta de interesse de Eva/ Evangellyne em descobrir qual o verdadeiro interesse de Atlas em si e de explorar mais a fundo e por vontade própria sua mais nova Classe de talento, mas diante de algo tão imenso como o universo magistralmente criado pelo autor esses meros pequenos detalhes acabam por se tornar quase que obsoletos.

Segue abaixo uma breve entrevista que tive a oportunidade de fazer com o autor Nicolas Catalano, responsável pela criação de Evangellyne e todo seu complexo mundo:

1. Como foi o processo de criação de um universo distópico tão inédito?

Foi algo extremamente mágico! Mas... também posso dizer que o processo foi um pouco caótico. Lembro-me: eu estudava, trabalhava e tinha que dar conta de nunca perder o ritmo/fôlego da história. Encaixava e fazia milagres com horários. Porém, valia a pena. Digo, valeu muito a pena. A cada dia que passava sentia aquela sensação incrível e paradisíaca por estar tão conectado com o universo de Espelho nos olhos. Que nostalgia!

2. Como você definiria Evangellyne?

Definiria a Evangellyne como um ser extremamente puro. É um personagem que tem uma visão sincera e um senso de justiça diferente dos demais. Além disso, é intensa, sabe dar valor à vida e às pessoas que ama. ''um pouco indecisa em devidos casos'', mas isso por conter motivos aceitáveis. Também, enxergo, que ela anda de acordo com o ritmo, dança de acordo com a musica. Mas nem sempre a musica é animada.

3. Algum personagem foi inspirado em alguém real?

Com certeza! na verdade, há personagens. Tenho muitas pessoas no meu circulo afetivo que influenciaram na criação de personagens e características!

4. O que podemos esperar da continuação do livro?

Desespero, arrepio, garra, ilusão. Espelho de sangue será um livro muito mais forte e enérgico que Espelho dos olhos *SPOILER* Enquanto Evangellyne Allins tentava se descobrir no primeiro livro, no segundo ela descobre que, na verdade, saber demais pode trazer uma consequência fatal.

''Descobrir-se por completo, as vezes, pode não ser uma boa ideia''

O livro abrange tudo que há sangue. Origens... DNA... e por aí vai! Hm! Deixa eu parar de contar antes que... Ah, preciso falar sobre uma personagem nova, com a qual estou me divertindo muito escrevendo: Lourdes Ciany, a filha da mestra Haspherity, a vocalizadora biruta. Pronto, parei.

5. Já tens alguma previsão de quando poderemos tê-lo em mãos?

Hm, ainda não, pois ainda estou terminando de escrevê-lo. E também há termos de contrato com a editora. Mas creio que no final deste ano, entre 2016/2017. Vamos torcer para sair logo! Mal posso esperar para lançá-lo!

POSSUINTE OU NÃO DE UMA CLASSE DE TALENTO, A ESCOLA E A RAINHA ESTÃO À SUA ESPERA DE PORTAS ABERTAS PARA QUE, JUNTO COM EVANGELLYNE VOCÊ, CARO LEITOR, POSSA ADENTRAR NO MUNDO NO STRAVÂNCIA E PERDER-SE EM SUA MAGNIFICA HISTÓRIA.
NÃO ESPERE O NAVIO DA ESCOLA TALENTAL CHEGAR À SUA ILHA, ANTECIPE SUA INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI

Há muito tempo atrás um cientista chamado Remi Claus acreditava que poderia evoluir a humanidade através de experimentos que fazia ...

às 16:06

O som era de mil estalos, e a transformação era veloz. Cada parte minha mudara. Os meus ossos, meus músculos, cabelo, pele e unhas. Até mesmo o tom da minha pele e voz.Tudo em mim tomou a forma do humano que desprezo. Tudo exceto meus olhos. Não que eu não pudesse mudá-los, apenas não quis. E, mesmo odiando a forma desprezível daquele homem, ficaria de tal modo eternamente, se assim Megan me amasse.

É impossível falar sobre esse livro sem mencionar sua capa primeiro: desde o momento em que o peguei em minhas mãos me vi apaixonada por ela. A mistura de cores da capa, contracapa e interior prende a atenção e faz com que o leitor admire cada centímetro de sua composição para só então deixar-se absorver pela história. E vamos a ela:

Megan é uma garota de 17 anos que mora em Passo fundo, Rio grande do sul (uhuuuul) com seu pai, sua madrasta que odeia e por ela é igualmente odiada, seu gato Bento e com a companhia de seus amigos Gê e Roz. Ela sempre tivera a sensação de que havia algo a sua espera, alguma coisa que a chamava e fazia com que seu corpo quisesse ir em direção aquilo e quando sua mãe, que a abandonara após o divórcio adoece Megan se muda para a casa onde ela trabalha como cozinheira, em Santa catarina, levando consigo Gê e Roz a tiracolo. E ao chegar lá ela tem certeza de que tinha encontrado o que seu subconsciente tanto procurava. Irresistivelmente bonito e atraente, Erick Drago desperta em Megan um avassalador sentimento e revela ser um Adaptado celestial, nome dado a seres semelhantes a anjos e que possuem a capacidade da transformação. Erick explica que ambos estão destinados a ficarem juntos, porém Megan sempre escolhe um humano a ele, obrigando-o assim a se manter afastado esperando por sua próxima reencarnação ou ela ficaria doente e consequentemente morreria.

Dividida entre Erick e Roz, do qual sempre achou ser apaixonada, aos poucos Megan vai descobrindo sobre sua própria história, que envolve mais pessoas, atos e consequências do que poderia imaginar, ao mesmo tempo em que precisa lidar com a indecisão de seu coração e o fato de que permitir que Erick a beije irá torná-la uma adaptada imortal completamente submissa a ele.

É difícil escolher um só personagem para chamar de favorito, todos eles tem algo que cativa e envolve o leitor, porém Erick pode-se dizer dono da minha total simpatia. Sua alma antiga faz com que seu jeito seja fofo, indo desde suas atitudes até sua forma de falar (como se esperar por alguém por 500 anos não fosse o suficiente para encantar qualquer uma). Gê e sua personalidade excêntrica e sincera é tudo que uma garota poderia querer em uma amiga, até mesmo o gatinho Bento possui personalidade. E quanto a Roz, bem, todo mundo já teve um Roz em sua vida. Ah, e claro, não esquecendo de Megan: suas observações inteligentes sobre as coisas e seu modo um tanto quanto tarado de ser é engraçado e ambas as coisas acrescentam caraterísticas únicas à personagem. Apesar de o desenrolar da história se dar apenas no final é uma leitura que definitivamente vale a pena. Me perdi no mundo Anseio e quando o livro terminou relutei em voltar a realidade. Eu queria mais. Ainda quero. Tive o imenso prazer de fazer algumas perguntinhas para a fofa autora Débora Mattana, que você confere logo abaixo, e se, assim como eu, quiser se deixar levar pelo mundo da autora pode adquirir o livro, entre outros sites, clicando aqui.

De onde surgiu a vontade de escrever um livro?

Quando a história surgiu senti necessidade de colocar no papel, então escrevi, e os personagens foram se mostrando, e fiquei encantada, foi aí então que também quis dividir com os demais.

Dizem que todo personagem possui um pouco (talvez muito) de seu autor, com você e Megan é assim também?

somos parecidas em alguns aspectos, amo meus amigos, faria sacrifícios pela família, mas no quesito amor somos diferentes.

Apesar de serem de lados opostos, possuírem personalidades e objetivos diferentes, é Erick ou Roz que possui sua torcida?

Sinceramente fico perdida, por que aí eu e Megan somos diferentes, ela

Olha para um lado e eu para o outro... E não vamos esquecer do Uric...

O final do livro é incompleto, ou seja, ainda vamos precisar esperar para conferir o final dessa história, tens alguma previsão de quando o leitor poderá tê-la em mãos?

Então, finalizei a história do segundo, mas estou revisando, sou detalhista e gosto que meus leitores possam estar dentro da pele dos meus personagens, sentir os cheiros, as emoções... Mas este ano mando para a editora. O nome será Receio.

Quais são suas inspirações para escrever?

Bom, eu gosto muito de passar meu tempo lendo, e não vou negar os livros abrem muitas portas na minha imaginação e melhoram meu vocabulário. Eu gosto de ver filmes de época, tomar um vinho, e o silêncio da madrugada... Lugares novos sempre me inspiram também, uma

Viagem, andar de bicicleta ou mesmo olhar através da janela do carro, acredito que se possa tirar inspiração de tudo.

Por último, poderia nos dar uma breve previa do que está por vir? O que a escolha de Megan reserva para ela ?

Posso sim. Receio amadurece Megan, a personagem vai ter acesso a informações que a fazem questionar se ela não está sendo egoísta, e o que pode fazer para garantir melhoras... No novo livro mocinhos e vilões se misturam.

Novamente um imenso obrigado à autora por confiar sua obra ao blog e por ceder seu tempo para responder as perguntas!

O som era de mil estalos, e a transformação era veloz. Cada parte minha mudara. Os meus ossos, meus músculos, cabelo, pele e unhas...

às 13:57

Caio e Mariana são personalidades singulares sem nenhum vinculo aparente entre si que estão enfrentando problemas: ela aos 35 anos se vê impossibilitada de realizar o sonho de ser mãe, que fora adiado a vida inteira devido à priorização por seu crescimento profissional, enquanto ele está com seu abrigo para crianças de rua a beira da falência devido à falta de doações e superlotação. Ambos decidem percorrer o Caminho da fé a fim de fazer uma promessa à Nossa senhora aparecida e partem em uma viagem a pé pela maior trilha de peregrinação do Brasil.

Mariana vai acompanhada dos amigos Igor e Gisele, mas ao encontrarem Caio, até então um completo desconhecido, o rapaz passa a acompanhá-los e desde o primeiro momento seu interesse por Mariana é evidente apesar de ela se dizer casada. Quando voltam para suas vidas se vêem obrigados a encarar novamente seus problemas particulares que se demonstram ainda mais graves e enquanto Mariana inicia seu tratamento Caio sai em busca de novas doações, ambos falhando em seus objetivos.

Para uma pessoa que não possui religião ler um livro sobre o tema é algo fora do comum. Confesso que não costumo procurar obras relacionadas ao assunto, mas Um beijo no teu sorriso me surpreendeu. Não só pela história, mas também pelo fato de ter conseguido fazer com que eu fosse pesquisar mais sobre dois assuntos que me interessaram muito: catopiritismo (denominam-se dessa forma católicos simpatizantes do espiritismo) e também sobre a TVP, terapia de vidas passadas.
Eu achava que já tinha desvendado o final antes mesmo de chegar até ele, porém fui surpreendida por um desfecho imensamente belo que jamais poderia imaginar
Por fim, super recomendo essa linda obra e segue abaixo uma breve entrevista que tive o prazer de fazer com o autor Júlio César Rocha:

O caminho da fé é descrito com riqueza de detalhes, de modo que o leitor se sente íntimo do trajeto. Você já o percorreu?

Eu diria que eu quase o fiz. Planejei tudo nos mínimos detalhes e na última hora, por motivos de trabalho, não pude ir. Mas aproveitei todo o planejamento no livro. Além disso, conversei muito com várias pessoas que o fizeram. O resultado é que o trajeto feito pelos meus personagens é cem por cento real.

De onde veio a inspiração para o livro?

Quando decidi ser escritor eu determinei que seria um autor de “love stories”. Acho que tenho facilidade pra escrever dentro desse segmento. Então, comecei a desenvolver uma bela história de amor, daquelas bem açucaradas. Quando eu já tinha escrito umas cinquenta páginas, vi uma matéria na Folha de São Paulo falando sobre o sincretismo religioso no Brasil. Era num caderno especial sobre a vinda do então papa Bento XVI ao país. Essa matéria usava um termo inusitado, catopíritas, para definir o imenso grupo de católicos brasileiros que acredita na reencarnação —, mas isso não é aceito pelos dogmas do catolicismo. Bingo! Na mesma hora, percebi que isso dava um livro. No entanto, o que eu tinha escrito não se encaixava... Então, joguei tudo fora e comecei uma nova “love story”, a história de amor entre Caio e Mariana. Como eles dois também são católicos que acreditam na reencarnação, eu aproveito e apresento o catopiritismo como a maior religião do Brasil.

No final do livro uma dúvida fica no ar, pode-se dizer que é um mistério a critério do leitor julgar, como Capitu e Bentinho do clássico Dom Casmurro?

Realmente eu tive a intenção de terminar a história deixando no ar se a personagem central, Mariana, era traída pelo marido ou não. Muita gente que lê o livro me pergunta se a traição realmente existiu. Eu respondo “não sei” (risos). Essa dúvida foi uma homenagem que fiz ao meu autor brasileiro predileto, Machado de Assis. Eu apenas inverti a situação: em Dom Casmurro, Machado colocou a mulher (Capitu) como traidora; no meu livro, a mulher é a traída. Em ambos os casos, os leitores é que devem tirar suas conclusões.

Tens outras obras já publicadas ou algo que está a caminho?

Ainda não tenho outras obras publicadas. E como estou muito dedicado à divulgação deste primeiro romance, o segundo vai demorar um pouquinho.

Vale a pena conferir a incrível história de Caio e Mariana, e para você leitor fica meu beijo no teu sorriso.

Caio e Mariana são personalidades singulares sem nenhum vinculo aparente entre si que estão enfrentando problemas: ela aos 35 ano...

às 06:33

às 10:56

Nascida no reino de Alfheim, onde a população é separada por castas definidas pelas cores dos olhos, Anabel é uma linda Elfa que ao completar a maior idade precisa se submeter a um teste para provar ser apta para cumprir com as funções das quais treina para exercer desde criança, com suas habilidades sempre a destacando em meio aos demais. Por possuir olhos verdes Ana é automaticamente designada como guerreira e após despedir-se de seus pais adotivos vai com sua amiga Debiel e seu melhor amigo e futuro noivo Uriel para o teste no castelo de seu rei Galizur. É dada a ela a tarefa de atravessar uma caverna repleta de trolls, inimigos naturais dos elfos, e trazer de volta ao castelo uma prova de que esteve lá. Ana executa a tarefa com maestria e dificuldade graças a quantidade anormal de trolls contidos ali. Devido ao imenso esforço e ferimentos ela desmaia e acorda em companhia da bela Galadriel que a entrega a poderosa espada branca. De volta ao reino mantendo em segredo o presente que havia recebido e levando a cabeça do líder troll que havia derrotado Anabel rapidamente se torna assunto entre os habitantes e é incorporada no exército de Nataniel, o melhor soldado do reino. Enquanto cumpre suas funções ela acaba por se aproximar do príncipe e mesmo sabendo que o relacionamento era impossível devido à suas castas se deixa envolver embora relute contra o que sente. Quando é anunciada a vinda da princesa destinada a se casar com Bariel em favor da união de seus reinos descobre-se que um exército de trolls está avançando em direção ao castelo deixando um rastro de destruição em seu caminho.

Muitas coisas acontecem após isso, mas não contar a você e pode me odiar temporariamente por isso, pois sei que no final irá me agradecer. Portanto, de nada caro leitor.

Eu adorei O segredo dos elfos. São tantos pequenos detalhes que dão ar envolvente a história somado a acontecimentos dignos de riso e choro. Amei o modo de ser de Anabel e a quantidade de corações que desperta por seu jeito guerreiro e aparência bela chega a ser engraçado, sendo entre eles Bariel, Gabriel, Uriel e William, um humano. O livro tem narração rápida e simples, o que permite que o leitor se prenda da primeira a ultima página sem ver o tempo passar. Deixei minhas tarefas de lado quando me aproximei do final, mesmo sabendo que estavam a minha espera para serem cumpridas e entre uma escapulida e outra eu devorava mais uma página até que o final (sim, o tão aguardado final) chegou trazendo com ele um vazio existencial e a pergunta Porque não li mais devagar?

Tive o prazer de conversar com a extremamente simpática autora Paula Pagliarini, minha conterrânea gaucha (é o meu Rio grande do sul céu sol sul...) que prontamente respondeu algumas perguntas dessa pessoa que vos fala.

Portanto, sem mais enrolação, vamos a elas:

De onde surgiu a vontade de escrever um livro?

Eu sou uma leitora assídua, leio sempre que posso e fico imaginado durante as leituras outros finais ou outros cenários. Por exemplo, já imaginou se na série Harry Potter, Hermione tivesse um relacionamento com Draco? E foi assim que pouco a pouco comecei a criar minha própria historia.

Qual foi a inspiração para criar todo o universo em que se passa O segredo dos elfos?

Minha maior inspiração surgiu na terra média criada por J. R. R. Tolkien. Tanto nos livros quantos nos filmes e, lendo um pouco sobre mitologia nórdica acabei criando o Segredo dos Elfos.

A história tem um forte toque de feminismo, estou correta?

Sim, gosto de historias onde a heroína se destaca, tem uma personalidade forte e ao mesmo tempo cativante. Anabel apesar de tudo que enfrenta, ressurge mais poderosa a cada novo desafio. Apesar disso, ela tem seus momentos de fragilidade.

Qual seu peronagem favorito? (amo fazer essa pergunta mas quando lanças meu amado livro e alguém fazê-la a mim será atacado enquanto dorme).

Bom agora você me pegou hueheuehuehueheueue. Eu amo todos os personagens que criei, mas tenho um carinho especial por Uriel e por todas as coisas que ele acrescenta na historia. O jeitinho bem humorado e através dos olhos dele, dá pra ver uma Anabel um pouquinho diferente.

Por fim, tens alguma continuação em vista? (gostaria de deixar claro que caso a resposta seja não a ameaça acima também vale)

Sim, ainda tenho muito para contar sobre Anabel e suas aventuras, e por isso estou trabalhando na continuação!!

Brincadeiras à parte, gostaria de agradecer imensamente a autora por ter confiado sua incrível obra ao blog e por ter concedido seu tempo para responder as perguntas.
Para quem estiver curioso em adentrar no reino de Anabel pode adquirir o livro, entre outros sites, clique aqui.
Rei Galizur avisa que seus portões estarão abertos.

Nascida no reino de Alfheim, onde a população é separada por castas definidas pelas cores dos olhos, Anabel é uma linda Elfa que ...